segunda-feira, 3 de novembro de 2008

INDABA DO RAMO SÊNIOR

Indaba: o que é.? como é? Os guerreiros Zulus da África, mencionados por B-P em seus escritos chamavam a Reunião de seus chefes de Indaba.O nome foi adotado pelo movimento escoteiro , para designar seus encontros de escotistas.Participam dos Indabas da Chefia do Ramo Sênior e os escotistas em geral e pioneiros,
FINALIDADE:
Confraternização.Renovar e fortalecer as antigas amizades e fazerem novas.
Trocar idéias e experiência.
Discutir problemas comuns.
Adestramento informal (auto adestramento).
LOCAL;Centro social de Nazare das 14;00 as 19;00 hstaxa;10,00 reais paga ate o dia 06/11/08 na Sede regional

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Benjamim Sodré - "O Velho Lobo"


Filho de Lauro de Almeida Sodré e que mais tarde se tornaria um personagem muito importante na História do Escotismo brasileiro. Curiosamente, Benjamim Sodré, que mais tarde seria conhecido pelos Escoteiros como "O Velho Lobo", teve em sua vida muitas passagens e características semelhantes a Baden-Powell.
Ainda criança mudou-se para o Rio de Janeiro e depois de terminar seus estudos secundários prestou concurso para admissão na Escola Naval sendo aprovado em primeiro lugar. Fez brilhante carreira na Marinha Brasileira, sobrevivendo ao naufrágio do rebocador Guarani, em 1913 e chefiando a Comissão Naval Brasileira durante a II Guerra Mundial. Tornou-se Almirante em 1954.
O Velho Lobo, assim como o fundador Baden-Powell tinha uma série de Talentos e Interesses diferentes. Foi professor de Astronomia, Navegação e História da Escola Naval, publicou diversos trabalhos, foi Maçom e sobretudo um excelente jogador de futebol, ponta esquerda do Time do América-RJ, do Botafogo e da Seleção Brasileira de Futebol entre 1910 e 1916, conhecido como "Mimi Sodré".
Desde que entrou em contato com o Movimento Escoteiro tornou-se um grande seguidor dos ideais de B-P, participando da fundação e organização dos Escoteiros do Mar, o primeiro Grupo Escoteiro de Belém, a Federação de Escoteiros paraenses, entre outros. Escreveu o “Guia do Escoteiro” de 1925, uma das mais importantes obras do Escotismo Brasileiro.
Os Escoteiros do Brasil nesse período eram divididos em diversas Federações e não constituíam uma unidade central, desta forma, O Velho Lobo teve papel fundamental na idealização e criação da União dos Escoteiros do Brasil, a UEB, reunindo as quatro primeiras federações (a Federação de Escoteiros Católicos do Brasil, Federação Brasileira de Escoteiros do Mar, Federação dos Escoteiros do Brasil e Federação Fluminense de Escoteiros).
Foi honrado com uma série de títulos, entre eles o de Cidadão Honorário do Rio de Janeiro e outros Estados e medalhas de mérito, presidindo a ordem do tapir de Prata, a mais alta condecoração do Escotismo Brasileiro.
Faleceu em 1 de fevereiro de 1982, pouco mais de dois meses antes de completar 90 anos. Atualmente vários Grupos Escoteiros, ruas e espaços municipais levam o nome de Almirante Benjamim Sodré, em sua homenagem.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Benjamin_de_Almeida_Sodr%C3%A9"

João Paulo II - O Papa Escoteiro


O grande Karol Woytila, João Paulo II foi um grande amigo do Movimento Escoteiro. Nunca faltou uma oportunidade de falar de sua apreciação pelo escotismo, dos seus valores expressados na Lei e na promessa e no seu método educacional. Soube e admirou as escritas do fundador do Escotismo, Robert Baden-Powell. João Paulo II freqüentemente cita o fundador em suas mensagens numerosas aos escoteiros em muitas culturas, sublinhando sempre a grande importância da dimensão espiritual do Escotismo. Convidou jovens e líderes a recordar este aspecto fundamental do Movimento Escoteiro. A "juventude é um tesouro. Eu penso no seu método, no seu programa educacional, e nos meios de um escoteiro estar perto da natureza, apreciar sua beleza, compreender sua criação, e respeitar a humanidade." Nós recordaremos sempre seu valor humano e espiritual, e seu grande esforço para o respeito e a dignidade de todos os povos.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Caio Vianna Martins


Escoteiro Símbolo do Brasil

"O Escoteiro caminha com as próprias pernas"

Ao final do 1938 uma delegação do Grupo Escoteiro "Afonso Arinos", de Belo Horizonte, formada por 6 lobinhos, 12 escoteiros, 3 pioneiros e 2 chefes, embarcou no trem noturno em direção a São Paulo, numa excursão técnica-cultural que marcava o encerramento das atividades do ano. A composição estava formada por 11 carros. O carro do meio, 1a classe, era ocupado pelos escoteiros. A viagem transcorria normalmente. Às 2 horas e 5 minutos da madrugada do dia 19 de dezembro, descendo a Serra da Mantiqueira, entre as pequenas estações de Sítio e João Aires, o Noturno chocou-se com um cargueiro que subia. Com o choque muitos carros descarrilaram, outros engavetaram e alguns se desmontaram. O carro a frente do ocupado pelos escoteiros saltou dos trilhos e atravessou para a direita. Contra ele foi o carro dos escoteiros, engavetando-se e partindo, deitando-se contra um barranco e sendo comprimido pela pressão dos carros restaurante e leitos. Na noite escura os escoteiros foram reunidos pelos chefes em ponto da estrada. Percebeu-se a ausência do escoteiro Gérson Issa Satuf e do lobinho Hélio Marcos de Oliveira Santos. Na procura foram encontrados mortos. Com o desastre estabeleceu-se o pânico. Liderados pelos seus chefes - Clairmont Orlando Gomes e Rubens Amador, os escoteiros passaram a socorrer os feridos, confeccionando macas com lençóis e paus, e providenciando uma fogueira com tábuas retiradas dos vagões, facilitando o trabalho de resgate e socorro. As 7 horas da manhã chegou ajuda externa. Os passageiros feridos, inclusive os escoteiros, foram transportados para Barbacena. Vítima do choque, o escoteiro Caio Vianna Martins, de 15 anos, recebeu forte pancada na região lombar. Retirado do carro pelos companheiros apresentou grande melhora, parecendo resistir ao impacto. Quando o socorro chegou, e o quiseram colocar numa maca, Caio apontou para as vítimas que pareciam em estado mais grave dizendo: "Há muitos feridos. Um escoteiro caminha com as próprias pernas" E caminhou, para cair a uns cem passos adiante. Morreu horas mais tarde, em conseqüência do rompimento de vísceras e um grave derrame interno. O fato teria passado desapercebido, não fosse o testemunho de dois homens públicos - Alcides Lins e Otacilio Negrão de Lima, que impressionados com a ação dos escoteiros, no socorro aos feridos, e com o gesto de desprendimento de Caio Martins, levaram aos jornais o que tinham assistido. Elegia-se, assim, Caio Vianna Martins como o escoteiro símbolo do Brasil.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Monitor

O monitor é um membro eleito por sua patrulha, no Conselho de Patrulha, para ser o líder dela. Deverá ser o melhor elemento e/ou aquele que se destaca em conhecimentos e liderança. Deverá SEMPRE:dirigir a patrulha nos jogos, nas atividades, nas tarefas a serem cumpridas, nas provas de etapas, nos acampamentos e sempre que a patrulha estiver em atividade. Dirige na qualidade de líder da patrulha, sendo o Presidente do Conselho de Patrulha, gerenciando a vida da patrulha, atribuindo funções e avaliando o desempenho de todos.Como líder da patrulha participa da Corte de Honra, sendo a voz com direito de voto da Patrulha no órgão máximo de direção da Tropa.
Ser monitor não é ser “aquele que leva o bastão” ou “aquele que sabe mais que os outros”. Ser monitor é ser um líder a serviço da patrulha, aquele a quem todos ouvem e respeitam. Aquele que ajuda todos os membros da patrulha a atingirem suas metas, sem esquecer de ninguém, agindo sempre com “justiça e honestidade”. Por ser o líder da patrulha, é responsável por todos os atos dela. Perante a chefia, monitores e demais membros.O monitor é responsável pela orientação de seus seniores e cabe a ele fazer com que todos trabalhem afinados e em prol da patrulha.
O Monitor deve sempre dizer: “Nós trabalhamos” e não “Eu trabalhei”. “Nós vencemos” e não “Eu venci”

sábado, 27 de setembro de 2008


CORTE DE HONRA

A Corte de Honra é o órgão formado pelos Monitores da Tropa, com ou sem a presença dos Submonitores, presidido por um dos Monitores eleito pelos demais para um mandato cuja duração é fixada pela Corte de Honra, admitida a reeleição. O
Chefe da Seção e seus Assistentes participam das reuniões da Corte de Honra, onde atuam apenas como conselheiros.
A Corte de Honra é responsável pela administração interna da Tropa, inclusive aplicação dos fundos provenientes de contribuições pagas pelos membros da Tropa, e pela programação das atividades interpatrulhas. É, principalmente, responsável pela defesa da honra da Tropa, mantendo altos padrões de capacitação técnica, assegurando um nível elevado de disciplina, organização e apresentação e julgando os casos de quebra dos compromissos representados pela
Promessa Escoteira.
Nos casos de julgamento, são assegurados o comparecimento e o direito de defesa do interessado, só se fazendo em sua ausência se, convocado por escrito por duas vezes, recusar-se a comparecer.
As reuniões da Corte de Honra são todas secretas, e nenhum dos participantes pode comentar suas decisões, exceto no que tiver que ser levado ao conhecimento das Patrulhas, pelos respectivos Monitores, ou da Tropa, pelo Chefe ou seus Assistentes. As atas dessas reuniões serão lavradas em livro próprio por um dos seus membros, designado escriba, permanecendo o livro sob a guarda do Chefe da Seção.
O Chefe da Seção tem o poder de vetar as decisões da Corte de Honra, mas só o exercita em casos excepcionais que impliquem riscos para a segurança física, para a moral ou violação dos regulamentos escoteiros. Quando da aplicação do veto, a decisão é levada ao conhecimento da
Diretoria do Grupo.

CONSELHO DE MONITORES

O Conselho de Monitores é a reunião conjunta das Cortes de Honra das diferentes Tropas do Ramo Sênior de um mesmo Grupo, com ou sem a presença dos Submonitores, para tratar de temas de interesse comum. Também pode ser a reunião das Cortes de Honra de Tropas de Grupos diferentes, para o planejamento de atividades conjuntas. O Conselho é presidido por um Monitor, escolhido no início da reunião, atuando os Escotistas presentes como assessores, se solicitados.

CONSELHO DE TROPA

O Conselho de Tropa é formado por todos os Seniores e se reunirá quando for necessário visando sugerir a inclusão de atividades na programação anual, avaliar uma atividade logo após sua realização e emitir opiniões sobre decisões especialmente relevantes para a vida da Tropa.
O Conselho de Tropa apenas sugere e avalia, cabendo as decisões à Corte de Honra.
O Conselho de Tropa é dirigido pelo Presidente da Corte de Honra.
O Chefe da Seção e seus Assistentes atuam como conselheiros e sintetizadores dos assuntos em discussão.

ATIVIDADES CO-EDUCATIVAS

As Tropas de Seniores e de Guias Escoteiras empreendem atividades em conjunto, levando em conta as características e necessidades dos jovens de ambos os sexos.
Os pais ou responsáveis são avisados, se a chefia de qualquer das Tropas participantes não estiver presente à atividade.

ESCRITURAÇÃO

Cada Tropa mantém a seguinte escrituração:
Livro da Tropa - um arquivo da história da Seção, feito coma colaboração de todos os seus integrantes;
Fichas Individuais, com dados pessoais e vida escoteira de cada um dos membros da tropa;
Diário do Chefe, contendo:
Freqüência, onde se registra o comparecimento dos integrantes da seção às reuniões e demais atividades;
Mapa de etapas, onde se registra o progresso dos membros juvenis, no que concerne ao Programa Escoteiro;
Programação da seção;
Outras informações úteis à direção da tropa.
Livro-Caixa simples onde a Seção contabiliza as receitas e as despesas, no contexto da administração financeira a cargo da Corte de Honra;
Livro de Atas da Corte de Honra;
Fichários de atividades, jogos, canções, trabalhos manuais, locais para atividades ao ar livre e outras informações de interesse para o funcionamento da Seção.

PATRULHA DE SENIORES

A Tropa é dividida em unidades, no máximo quatro, denominadas Patrulhas.
A Patrulha é uma equipe de quatro a seis jovens, constituindo uma unidade básica permanente, autônoma e auto-suficiente para excursões, acampamentos, trabalhos, jogos, boas ações, atividades comunitárias e demais
atividades escoteiras.
Cada Patrulha de Seniores adota um nome característico, que pode ser o de acidentes geográficos ou o de uma
tribo indígena nacional. Os fatos marcantes na vida da Patrulha podem estar indicados no bastão da bandeirola da Patrulha.
Nos trabalhos e atividades que, por sua natureza, exijam interesses, habilidades ou conhecimentos especializados, as Patrulhas podem ceder lugar a equipes de trabalho integradas por membros de diferentes Patrulhas, cabendo a coordenação de cada equipe ao seu integrante melhor qualificado.


ENCARGOS NA PATRULHA

Para o sucesso de suas atividades e, ao mesmo tempo, assegurar a todos o desenvolvimento da capacidade de liderança, o Monitor e o Submonitor devem atribuir responsabilidades aos integrantes da Patrulha, a eles confiando encargos, mediante um sistema de rodízio, tais como:
na Sede:
1. almoxarife - encarregado da guarda e da conservação do material da Patrulha;
secretário - encarregado da escrituração, dos arquivos e da biblioteca da Patrulha;
2. tesoureiro - encarregado da arrecadação de fundos e das compras;
3. administrador - encarregado da organização e da manutenção do canto da Patrulha;
4. outros - de acordo com as necessidades da Patrulha;

em atividades externas e acampamentos:
1. almoxarife - como na Sede;
2. intendente/aguadeiro - encarregado das compras e da guarda dos gêneros e do fornecimento de água para a cozinha;
3. cozinheiro - encarregado da preparação das refeições;
4. sanitarista - encarregado da limpeza do campo, fossas, latrinas e incinerador; outros - de acordo com as características e necessidades da atividade.
CONSELHO DE PATRULHA

O Conselho de Patrulha é constituído pela reunião formal dos membros da Patrulha, sob a presidência do Monitor, para deliberar sobre assuntos de interesse da Patrulha, inclusive suas atividades, admissão de novos membros, problemas de administração, treinamento e disciplina. As atas de suas reuniões são lavradas no Livro da Patrulha.

LIVROS DA PATRULHA

A Patrulha mantém o Livro da Patrulha, onde registra as atas do Conselho de Patrulha, a freqüência dos seus membros e todas as atividades realizadas pela Patrulha, por seus membros, isoladamente ou em equipes com outros. Pode possuir, ainda, um livro-caixa simples e outros livros e fichas

O Ramo Sênior

Especialmente concebido para atender às necessidades de desenvolvimento de jovens de ambos os sexos na faixa etária compreendida entre 15 e 17 anos, o programa educativo aplicado ao Ramo Sênior concentra sua ênfase no processo de autoconhecimento, aceitação e aprimoramento das características pessoais, auxiliando o jovem a superar os quatro desafios com que se depara nessa etapa da vida: o desafio físico, o desafio intelectual, o desafio espiritual e o desafio social.
A
organização e a formação dos Seniores encontram-se no P.O.R., no Guia do Sênior e em outras publicações oficiais da UEB que tratem do assunto.
Ao se tornar um Sênior, o jovem presta a
Promessa Escoteira e passa a aceitar a Lei Escoteira.
O Lema do Ramo Sênior é “SEMPRE ALERTA”.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Atividades


51° JOTA e 12° JOTI
17, 18 e 19 de outubro de 2008.
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